O que era para ser um dia de diversão, virou o pior dia da vida dos pais de Gabriela Yukay Nychymura, que foi jogada de um brinquedo.
Uma falha na segurança do brinquedo La Tour Eiffel fez com que a garota despencasse de uma altura de aproximadamente 30 metros.
A mãe de Gabriela, contou os momentos que sucederam a queda da filha do brinquedo conhecido como A Torre Eiffel. De acordo com Silmara Nishimura, ela viu Gabriela caída e percebeu que já não havia mais sinais vitais; “Quando minha filha caiu, fui a primeira que vi. Eu tirei as travas muito rápido e fui orar sobre ela. Ela não estava mais respirando. A paramédica pegou a cabeça dela e perguntou se eu queria que reanimasse. Mas eu já sentia que não havia mais nada o que ser feito. O corpo dela caiu tão forte no chão, que o barulho fez parecer algo muito forte.”, disse a mãe.
Declarando-se muito religiosa, Silmara afirmou que orou com o marido por um milagre logo após o acontecido. “Nós achávamos que ia acontecer um milagre. Jamais vou me esquecer”, disse.
O advogado da família, Ademar Gomes, anunciou que entrou com uma ação por danos morais no valor de R$ 2 milhões contra o parque. E a prefeitura da cidade onde está localizado o parque, também foram processados em R$ 1 milhão. Fora as despesas que o parque terá com, advogados e outros.
Ainda segundo advogado da família, a vítima estava em um banco que deveria estar interditado para uso. A informação contraria a versão dada por funcionários do local, que afirmaram que a menina estava em meio a duas pessoas. Segundo o advogado, Gabriela estava em um dos bancos das pontas, que, antes da queda, estaria interditado por apresentar problemas.
O advogado Bichir Ale Bichir Junior, que representa dois operadores do brinquedo, afirmou que seus clientes alertaram o parque sobre uma falha no assento ocupado por Gabriela. O alerta teria sido dado 15 minutos antes do acidente. Porém, foi pedido para que todos os quatro assentos fossem interditados.
Segundo a justiça de Vinhedo, a família foi indenizada em 2 milhões de reais, e hoje, estão novamente no Japão.
Autoridades investigaram quem deveria assumir a responsabilidade e quais foram os motivos do acidente. O parque, o antigo dono e dois funcionários do brinquedo, foram dados como culpados.